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003 - Escrito em fevereiro de 2017.

Atualizado: 11 de jul. de 2020


Eu fiquei alguns anos sem me envolver depois de um termino de um relacionamento lá em Floripa onde eu morava. E quando me vi buscando a espiritualidade e me transformando, aqui em SP, eu me apaixonei. Acho que eu estava sensível, aberta ou não. E esse foi o primeiro texto que fiz pra essa pessoa e quero dividir com vocês. Foi escrito em fevereiro de 2017.

Em dias como hoje eu me pergunto porque você? Porque agora? Será que eu quero mesmo isso? Não é por causa do meu Vênus em Libra, é por isso que você faz e (talvez) sem nem saber.


Depois de tanto tempo alimentando meus bloqueios amorosos com todas as guloseimas que ele desejava, eu me observo abrindo espaço, deixando vir, deixando sentir, deixando ser, mas será mesmo que eu quero isso? Sei lá, eu sei cuidar de tudo aqui dentro tão bem do meu jeitinho, me assusta ver você tirando alguns papeis do lugar. Não é falta de coragem, acho que é medo mesmo.

É a mesma coisa? Por mais que eu sempre viva trabalhando eles, eles ainda estão aqui nesse coração duro na queda.

Sempre preferi ser eu comigo mesma, não estou me sentindo confortável com essa vontade de colocar você aqui também. Todo aquele envolvimento pra depois... sei lá. Estou sendo colocada em prova dos meus próprios textos. Minhas palavras de amor livre estão sendo testadas nada mais que na minha própria pele. Só assim podemos realmente falar não é mesmo? Eu, Flávia Cavasotti, 30 anos, 1,74 de altura e uma criança assustada no meio da linha. Sou eu aqui com os pés no mar pensando se deixo mesmo essas armaduras, coletes, controles e toda essa proteção, aqui nessas ondas pra levarem e dissolverem. E sem culpa, sem julgamentos, porque é uma escolha completamente e SÓ minha.

Tô me sentindo quando tive que dissolver o Ego e eu tinha ele como um filho de tanto amor que sempre o alimentei. Mas hoje sou imensamente mais feliz. Será que com isso vai ser assim também? Álguem sabe?

Eu não sei qual passo que dou, então enquanto isso meus pés afundam aqui na areia a cada onda que bate. É um medo com som de música francesa. Eu sempre soube que precisava aprender francês.


(é, eu não consegui terminar esse texto)


Boa sorte pra gente. Até amanhã.


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