Esse negócio de vida adulta as vezes assusta mesmo.
Não temos mais tempo para ficarmos nos equilibrando na bicicleta sem rodinhas!
A dor dói diferente, agora.
Percebemos o que realmente vale a pena gastar tempo e energia.
Muita coisa se perde mas muito se ganha, quando entendemos que não é sobre virar robô e sim sobre escolher qual problema realmente dar importância. Robô aqui em casa só a Alexia, e até mesmo ela, as vezes também transborda alguns sentimentos.
A vida adulta não é onde os sonhos vão para morrer, mas onde percebemos que os sonhos são transformados, pois nossa vida não pode ser baseada nos filmes da Disney. O caminho é longo e tudo bem os sonhos mudarem.
Meu sonho era ser jogadora de tênis profissional, mas não deu. Fazê o que? A gente faz da quadra de tenis a vida, a raquete a mente, as bolinhas as escolhas, sei lá, a gente só muda e muda muito. Morrer um sonho não significa parar de sonhar. Tem tantas possibilidades passando pela gente.
Não vamos crescer rápido demais.
Não vamos perder nossa criança e um pouco mais.
O equilíbrio entre a vida adulta e a verdade de quando éramos criança, faz não perder a esperança.
Essa vida é linda demais, mas as vezes bate com a cobrança.
Aquela menina de trança, eu guardo na lembrança.
A minha criança tá viva. Cheia de confiança.
Respira e traz de volta a sua.
Faz com ela uma nova aliança. Boa sorte pra gente!
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